O presidente eleito, Jair
Bolsonaro, disse nesta quarta-feira (26) no Twitter que assim que assumir o
governo, em 1º de janeiro de 2019, vai trabalhar para um controle rígido de
concessões de recursos. Para Bolsonaro, o uso do dinheiro público deve ser
repensado e direcionado a setores prioritários no país.
“Há claro desperdício rotineiro de recursos, que podem ser aplicados em
áreas essenciais”, afirmou Bolsonaro. “Num só dia, o gerente de
Responsabilidade Sociocultural de Furnas [Furnas Centrais elétricas S.A,
subsidiária da Eletrobras] autorizou, via Lei Rouanet, R$ 7,3 milhões para 21
entidades”, acrescentou. O presidente eleito é um crítico ao atual modelo de
distribuição de recursos via Lei Rouanet, norma que trata da disponibilização
de repasses federais para projetos artísticos-culturais.
“O que acabará são os milhões do dinheiro público financiando ‘famosos’
sob falso argumento de incentivo cultural, mas que só compram apoio! Isso terá
fim!”, completou.
Na gestão Bolsonaro, a pasta da Cultura foi incorporada pelo Ministério da
Educação, cujo titular será Ricardo Vélez Rodríguez.
Desde o período da campanha, Bolsonaro têm se manifestado sobre a Lei
Rouanet. Em setembro, antes mesmo de ser eleito, reforçou que os benefícios
continuariam sendo concedidos. “Mas para artistas talentosos, que estão
iniciando suas carreiras e não possuem estrutura”, disse no Twitter à época o
até então candidato. (Via: Agência Brasil)
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