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sábado, 29 de dezembro de 2018

Mais Médicos: futuro ministro da Saúde diz que programa será revisto


O futuro ministro da Saúde, Henrique Mandetta, afirmou nesta 6ª feira (28.dez.2018) que o Mais Médicos deve ser “revisto”. Mandetta criticou o atual e o antigo governo. Segundo ele, o programa é caracterizado por improvisações “desde o dia em que foi instalado até hoje”.

“Vamos aguardar o que esse governo vai concluir, porque a gente já fez reuniões. O entendimento deles começa de um jeito, depois muda. A característica do Mais Médicos é que um programa de improvisações, uma atrás da outra. Desde o dia em que foi instalado até hoje”, disse. “Isso vai ter que ser revisto, esse programa. Tem inúmeras situações de distorção”, declarou o futuro ocupante da Esplanada na sede do governo de transição em Brasília, no CCBB (Centro Cultura Banco do Brasil).

Mandetta citou como “improvisações” o fato de que o programa não tem previsão de distrato.

SAÍDA DE CUBANOS DO PROGRAMA

O programa foi alvo do presidente eleito, Jair Bolsonaro, crítico do regime cubano. O militar disse que exigiria uma série de medidas para que os profissionais do país continuassem a atuar no Brasil, o que fez Cuba abandonar a iniciativa.

A saída de 8.500 médicos do país criou uma crise em municípios. Em 14 de dezembro, 1/3 dos brasileiros inscritos no programa ainda não havia se apresentado para ocupar as vagas.

HOSPITAIS FEDERAIS NO RIO

O atual deputado federal também afirmou que fará a revisão de contratos e mudará a gestão dos hospitais federais no Rio. Segundo ele, haverá uma auditoria de processos, levantamento do desempenho das unidades, melhoria na gestão da informação, unificação das compras, e até mudança de administração.

“A gente vai entrar com revisão de todos esses contratos, auditoria de todos esses processos, levantamento da performance do hospital. A gente deve entrar com alguma coisa de mudança no perfil da administração. Colocar administração hospitalar profissional nesses hospitais, fazer a consultoria, trabalhar na questão da gestão da informação”, disse.

Blog: O Povo com a Notícia