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quarta-feira, 26 de junho de 2019

Militar com droga em avião presidencial irrita Bolsonaro


Um sargento da Aeronáutica da tripulação que assumiria o voo do avião reserva do presidente Jair Bolsonaro foi detido na terça-feira (25), por transportar drogas em sua bagagem. A prisão ocorreu na escala na Espanha, durante o percurso para o Japão. O episódio, que criou desconforto no Palácio do Planalto, levou o governo a mudar a escala do presidente de Sevilha para Lisboa.

No Twitter, Bolsonaro disse ter determinado ao ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, “imediata colaboração com a polícia espanhola, na pronta elucidação dos fatos, cooperando em todas as fases da investigação, bem como instauração de inquérito policial-militar”. Segundo ele, caso seja comprovada culpa do militar, o sargento de 38 anos de idade será “julgado e condenado na forma da lei”.

Nesta quarta-feira (26), o juiz de instrução de Sevilha determinou a prisão provisória do militar brasileiro sem possibilidade de fiança por crime contra a saúde pública. O sargento viajava no avião na companhia de mais dois membros que faziam parte da equipe de reserva dos pilotos presidenciais.


O fato de Bolsonaro ter se pronunciado preocupou assessores, cuja avaliação é de que o presidente levou o problema para “o seu colo”, quando o assunto era tratado longe do Planalto.

O sargento embarcou em Brasília, no avião reserva da Presidência, o Embraer 190, do Grupo de Transportes Especiais, da Força Aérea, que transportava três tripulações de militares para a missão presidencial. Apesar de ser membro oficial de uma missão do governo brasileiro, ele não goza de imunidade diplomática.

Planalto e Defesa não disseram o tipo e a quantidade de droga na mala, afirmando que darão prioridade à resolução do caso. (Via: Agência Brasil)

Blog: O Povo com a Notícia