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domingo, 27 de fevereiro de 2022

Prefeito de Kiev reconhece que cidade está cercada, mas diz que ucranianos são fortes

O prefeito de Kiev, capital da Ucrânia, Vitali Klitschko disse que sente orgulho de seus cidadãos, mas que não tem ideia de quanto tempo conseguirão aguentar a pressão russa. Em entrevista para a agência de notícias Associated Press (AP) neste domingo (27), ele ficou em silêncio por vários segundos quando perguntado se havia planos para evacuar civis caso as tropas russas consigam tomar a cidade.

"Não temos como fazer isso porque todas as saídas estão bloqueadas. No momento, estamos cercados".

Segundo reportagem do g1, inicialmente, quando as tropas russas invadiram a Ucrânia, na última quinta-feira (24), a cidade de mais de 2,8 milhões de habitantes reagiu com preocupação, mas com um sentimento de segurança. Naquele dia as pessoas começaram a se preocupar apenas quando lojas e mercados começaram a fechar as portas e o sistema de metrô da cidade, conhecidamente profundo, foi oficialmente transformado em abrigo contra bombas. Na cidade nove civis já foram mortos, incluindo uma criança.

A reportagem cita ainda que um toque de recolher foi ordenado por Klitschko e começou no por do sol do último sábado (26) e não deve terminar antes da manhã de segunda-feira (28). As ordens deixavam claro que qualquer pessoa não-autorizada encontrada nas ruas da cidade seria considerada um infiltrado russo.

“Estamos caçando os infiltrados e será muito mais fácil fazer isso sem ninguém nas ruas", explicou Klitschko, acrescentando que alguns russos já foram mortos na cidade na noite de sábado (26).

As informações dão conta ainda de que nos últimos dias longas filas de pessoas foram formadas para coletar armas em diversos pontos da capital depois que autoridades decidiram distribuir armamentos livremente para qualquer um disposto a defender a cidade.

Sobre a capacidade de repor estoques de comida e remédios, Klitscho demonstrou preocupação. “Nós estamos a beira de uma catástrofe humanitária. Agora, temos eletricidade, água corrente e aquecimento nas nossas casas. Mas a infraestrutura para recebermos remédios e comida foi destruída".

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