A faixa presidencial que será usada por Luiz Inácio Lula da Silva na cerimônia de posse, em 1º de janeiro de 2023, tem broche de ouro 18 quilates maciço e cravejado com 21 brilhantes, além das “franjas” com 90 cordões de ouro. O broche valioso tem 27 estrelas representando os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal.
O brasão bordado com fios de ouro na parte superior da faixa é uma referência às Armas Nacionais do Brasil, um dos quatro símbolos pátrios determinados por lei.
A faixa, usada por Jair Bolsonaro em sua cerimônia de posse, em 2019, e nos desfiles de 7 de setembro que participou, foi comprada pelo próprio Lula, nos seus primeiros mandatos, em uma tentativa de modernizar a indumentária.
A licitação
A encomenda da indumentária foi em 2003, no primeiro ano de seu governo, mas o processo conturbado da licitação só tornou a compra possível em 2007, já no seu segundo mandato, por R$ 55 mil. O então presidente a usou pela primeira vez em 2008, no tradicional desfile de 7 de setembro.
Em janeiro de 2006, a licitação para a confecção da nova faixa, orçada à época em R$ 38 mil, foi suspensa pelo Palácio do Planalto. A Casa Civil, comandada pela então ministra Dilma Rousseff, havia lançado o edital para a compra do apetrecho uma semana antes. A equipe do cerimonial do Planalto alegava que a faixa usada até então era “velha demais para a sua importância”.
No documento em que esse edital foi publicado, só a descrição da nova faixa tinha praticamente 100 linhas. Entre as tantas características que a indumentária deveria ter estavam: 1,67 metro de comprimento, 12 centímetros de largura e confeccionada em cetim com três barras: duas da cor verde-bandeira, nas pontas, e no meio, uma amarelo-ouro.
No ano seguinte, em 2007, o Planalto reabriu a licitação para a compra da nova faixa presidencial, no valor de R$ 50 mil. No fim, o apetrecho foi comprado por R$ 55 mil.
Blog: O Povo com a Notícia