O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou, na noite de sexta-feira (16/12), pela soltura do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral. Com a decisão, Cabral pode deixar a prisão a qualquer momento.
Gilmar acompanhou os votos dos ministros Ricardo Lewandowski e André Mendonça, da Segunda Turma do STF. Votaram contra a soltura de Cabral os ministros Edson Fachin e Nunes Marques.
Cabral era o único condenado no âmbito da Operação Lava Jato que ainda estava detido em regime fechado.
O ex-governador do Rio, no entanto, deverá permanecer em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica.
Esta era a última ordem de prisão ainda em vigor, entre os cinco processos relacionados ao ex-governador desde que ele foi detido, há seis anos.
Mendonça havia interrompido o julgamento em outubro, com um pedido de vista. Antes dele, Lewandowski votou para revogar a ordem de prisão da Justiça Federal do Paraná contra Cabral, anular as decisões anteriores e enviar o caso para análise da Justiça Federal do Rio.
O relator da Lava Jato no STF, Edson Fachin, divergiu dos magistrados e votou por manter Cabral preso. (Via: Metrópoles)
Blog: O Povo com a Notícia