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quarta-feira, 31 de maio de 2023

Caça às Bruxas? Brasil um deputado cassado a cada duas semanas

Muito se critica a impunidade na política brasileira. No entanto, a realidade parece ter mudado em 2023. De acordo com um levantamento feito pelo jornal O Globo, a Justiça Eleitoral do Brasil tem mantido uma média de um deputado cassado a cada duas semanas. 

Ainda segundo o levantamento, nove políticos perderam seus respectivos mandatos na atual legislatura. Destes, sete são deputados estaduais e dois federais, Deltan Dallagnol  e Marcelo Crivella.

O ex-procurador da Lava Jato teve o seu mandato cassado há duas semanas, após ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entendeu que Dallagnol deixou o Ministério Público para escapar de eventuais punições em processos administrativos.

Já o ex-prefeito do Rio de Janeiro perdeu a sua cadeira na Câmara dos Deputados por conta do desfecho das investigações do esquema conhecido como "guardiões do Crivella". Em 2020, Crivella montou uma vigília com seus assessores na porta de clínicas e hospitais da capital para impedir reportagens sobre o sistema de saúde local.

Apesar dos dois deputados federais, a cassação é mais comum entre ocupantes de  assembleias legislativas. Apenas na última terça-feira (30), quatro deputados estaduais do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, perderam os seus mandatos após o Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) entender que os parlamentares cometeram fraude na cota de gênero. 

Além disso, existem outros dois deputados que foram eleitos, mas impedidos de assumir o mandato. No Rio Grande do Norte, o deputado estadual Wendel Lagartixa (PL) teve seu registro de candidatura indeferido pelo TSE.O parlamentar havia sido condenado em 2019 por posse de arma ou munição restrita e terminou de cumprir a pena em 4 de junho de 2021. Por lei, os infratores ficam inelegíveis pelo período de oito anos.

Já na Paraíba, o deputado estadual Márcio Roberto (Republicanos) foi impedido de assumir o mandato por ter tido contas de campanha rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União no período em que foi prefeito da cidade de São Bento.

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