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domingo, 27 de agosto de 2023

“Psicopata", o 02 do PCC, é condenado por morte de psicóloga; Saiba quantos anos

Roberto Soriano, o 02 da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC), foi condenado a 31 anos e 6 meses de prisão pela morte da psicóloga Melissa Almeida, 37 anos. O traficante foi apontado como mandante do crime, que aconteceu em maio de 2017, no Paraná.

O veredito foi dado pela 13ª Vara Federal de Cutiba,  na madrugada dessa última sexta-feira (25), após um julgamento que se estendeu por 12 dias. Soriano, conhecido como “Tiriça”,  considerado “psicopata” pelo chefe do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, já está detido no sistema penitenciário federal, em Brasília, devido a condenações em outros processos.

De acordo com a Polícia Federal, o motivo do assassinato de Melissa foi seu status como servidora da Segurança Pública. A vítima trabalhava na Penitenciária Federal de Catanduvas, cidade do Paraná. Ainda conforme as investigações, os criminosos a selecionaram por ser considerada um alvo vulnerável, pois não possuía porte de arma de fogo.

Acusado pelo caso, e agora condenado, Soriano era o último suspeito de envolvimento direto no assassinato que ainda não havia sido submetido a um julgamento pelo júri. Em janeiro, outros três foram condenados e um acabou absolvido.

Segundo o Metrópoles, Soriano, que está preso na Penitenciária Federal de Brasília, já era acusado de ser o mandante do assassinato da psicóloga Melissa de Almeida Araújo. O interno também é visto como o cabeça da “ala terrorista do PCC” – grupo radical que coordena morte de autoridades. A coluna apurou que a facção fornece um auxílio mensal aos assassinos de policiais – o valor pode chegar a R$ 5 mil.

O 02 do PCC já está há 10 anos no sistema penitenciário federal. Sua entrada na Penitenciária Federal de Porto Velho (RO) ocorreu em 16 de novembro de 2012, depois de ter sido transferido da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (SP).

De acordo com a Secretaria Estadual da Administração Penitenciária (SAP), subordinada ao governo paulista, a remoção de “Tiriça” para Brasília foi motivada pela apreensão de um bilhete encontrado no telhado da Penitenciária 2 de Venceslau. O bilhete continha mensagens ordenando o assassinato de policiais militares da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota).

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