O caso do homem de 22 anos que estuprou e matou a enteada de 4 anos ganhou um novo capítulo. Na quinta-feira (22), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) negou o pedido liminar da defesa do suspeito para que a prisão dele fosse revogada.
No pedido pelo habeas corpus, a defesa de Igor Fernandes Pereira Ayres alegou que ele foi preso devido ao "clamor social e da gravidade abstrata do delito" e que a detenção "configura constrangimento ilegal".
Igor está preso desde o dia 5 de fevereiro. Segundo o magistrado, o laudo cadavérico da menina identificou sinais traumáticos recentes, sendo que a causa da morte foi traumatismo abdominal por ação contundente, havendo, ainda, "vestígios de atos libidinosos diversos de conjunção carnal na região anal da criança".
A menina foi identificada como Isabela Dourado de Oliveira. Ela sofreu uma parada cardíaca ao sofrer a violência sexual.
Em atendimento médico, o Samu informou que a criança apresentava sinais de abuso e violência sexual, com lesões na vagina e no ânus.
A mãe da menina afirmou à Polícia Civil que saiu para trabalhar e a filha ficou com seu companheiro no apartamento. A mulher afirmou ter recebido, ainda pela manhã, uma ligação do namorado dizendo que a criança tinha convulsionado e não reagia aos estímulos.