O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, solicitou à juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal, uma segunda chance para realizar a segunda fase no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O motivo foi sua reprovação na primeira prova prático-profissional de Direito Penal, em fevereiro.
Desde agosto Vasques está preso no Centro de Detenção Provisória II, no Complexo da Papuda, segundo informações do jornal O Globo. Na petição, ele pediu para participar do certame que acontece no dia 19 de maio, em uma sala própria e isolada, acompanhado por fiscais e agentes penitenciários.
A juíza chegou a autorizar a entrada de livros na Papuda, em dezembro do ano passado, para Silvinei estudar. A única proibição foi que ele não recebesse canetas hidrográficas, marcadores adesivos de páginas ou qualquer material pontiagudo.
“Verifico que os materiais serão utilizados para a finalidade educacional e, especificamente, na preparação do custodiado para a segunda fase do Exame da OAB. Contudo, dentre os materiais listados pela defesa estão canetas hidrográficas, marcadores adesivos de páginas e marcadores de texto que não são materiais comumente usados pelas pessoas presas, pois canetas e marcadores são objetos pontiagudos e adesivos podem ser usados para circulação de recados e a circulação de todos esses materiais no ambiente carcerário pode ocasionar subversão da ordem, da segurança e da disciplina”, pontuou ela, na época.
Acompanhe o Blog O Povo com a Notícia também nas redes sociais, através do Facebook e Instagram.
