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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Saiba quem são os policiais penais presos em operação no Presídio de PE

A Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) vai instaurar um processo administrativo disciplinar contra os policiais penais presos na Operação La Catedral, que investiga uma organização criminosa especializada no tráfico de drogas e na prática de outros crimes no Presídio de Igarassu, no Grande Recife. Um ex-diretor da unidade faz parte da lista de investigados.

A coluna Segurança apurou que as armas de fogo dos policiais penais presos na operação, na terça-feira (25), foram recolhidas e passam por perícia. Todo o material do inquérito conduzido pela Polícia Federal para apurar os crimes atribuídos ao grupo será compartilhado com a Corregedoria para agilizar o andamento do processo, que pode resultar na demissão dos policiais penais.

Os depoimentos serão colhidos e encaminhados à Corregedoria possivelmente na próxima semana. Estão presos preventivamente os policiais penais:

Charles Belarmino de Queiroz, que atuou como diretor do Presídio de Igarassu até o final do ano passado;

Eronildo José dos Santos,

Cecília da Silva Santos;

Newson Motta da Costa Neto;

Everton de Melo Santana;

Ernande Eduardo Freire Cavalcanti;

Reginaldo Ferreira Aniceto;

Ednaldo José da Silva.

A investigação da Polícia Federal indicou que o grupo beneficiava detentos do Presídio de Igarassu, inclusive liberando festas e a entrada de garotas de programa, em troca de presentes - como joias e celulares.

Os investigados devem responder pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico de drogas; lavagem de dinheiro; corrupção; prevaricação; promoção ou facilitação de ingresso de aparelho telefônico em presídio; participação em organização criminosa.

PRESIDIÁRIO ALVO DA OPERAÇÃO

O nono alvo da operação foi o presidiário Lyferson Barbosa da Silva, condenado em 2016 por participação no assassinato do médico Artur Eugênio de Azevedo, de 35 anos, ocorrido em 12 de maio de 2014, em Jaboatão dos Guararapes.

No ano passado, Lyferson foi transferido para a Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Na ocasião, a Justiça alegou a necessidade do regime diferenciado porque, segundo o Ministério Público, o criminoso continuava dando ordens à organização criminosa liderada por ele, por meio de celulares.

O QUE DIZ O SINDICATO DOS POLICIAIS PENAIS?

Em nota, o Sindicato dos Policiais Penais de Pernambuco afirmou que acompanha os desdobramentos da operação e que "não compactua com qualquer conduta que possa configurar desvio de função ou prática criminosa".

"Nosso papel é representar e defender os interesses da categoria dentro dos princípios da legalidade e da moralidade pública. O sindicato já enviou seu departamento jurídico para acompanhar de perto o desdobramento dos fatos, garantindo que os direitos dos policiais penais envolvidos sejam preservados e que a verdade seja devidamente esclarecida", pontuou. (Via: Ronda Jc)

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