O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) saiu em defesa do pastor Silas Malafaia após o religioso criticar o Alto Comando do Exército Brasileiro durante o ato na Avenida Paulista, em São Paulo, no último domingo (6).
Na oportunidade, Malafaia disse que os generais seriam "uma cambada de frouxos". "Vocês não honram a farda que vestem. Não é para dar golpe, não, é para marcar posição", disparou o pastor durante o ato em defesa da anistia dos envolvidos nos atos golpistas do dia 8 de janeiro.
Em entrevista à Revista Oeste nesta segunda-feira (7), Bolsonaro disse que a situação pontua o pastor em um "desabafo" de "revoltante".
"Não vou repetir aqui porque sou capitão do Exército, né? Fiquei muito triste não com o Malafaia, mas com as verdades que ele falou. Realmente é revoltante a gente ouvir isso daí. Ele fala: 'Ninguém quer dar um golpe nenhum, não, mas o que está acontecendo é isso' e se dirigiu aí a algumas autoridades fardadas", disse Bolsonaro.
Na entrevista à revista, o ex-presidente se referiu ao ato na Avenida Paulista como "bastante concorrido", por conta da presença de governadores de diversos Estados. Estiveram presentes: Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo; Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; Ratinho Júnior (PSD), do Paraná; Ronaldo Caiado (União), de Goiás; Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina; Mauro Mendes (União), de Mato Grosso; Wilson Lima (União), do Amazonas, e Marcos Rocha (União), de Rondônia. Os quatro primeiros são apontados como nomes viáveis para as eleições de 2026.
Bolsonaro está inelegível até 2030 por decisão da Justiça Eleitoral, mas vem sinalizando para a possibilidade de registrar sua candidatura para o pleito de 2026. O ex-presidente também é réu no Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de envolvimento em plano de golpe de Estado após perder as eleições presidenciais de 2022.
Acompanhe o Blog O Povo com a Notícia também nas redes sociais, através do Facebook e Instagram.