O tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entra em vigor neste sábado (5). Em comunicado, o chefe de Estado americano pediu paciência às nações taxadas e afirmou que a 'revolução econômica' trará resultados.
'"guente firme, não será fácil, mas o resultado final será histórico", disse Trump em uma publicação, em sua plataforma Truth Social, acrescentando que suas políticas econômicas estão "trazendo de volta empregos e empresas como nunca antes", informou o político.
Dentre os valores impostos, a taxa mínima é de 10%, valor atribuído ao Brasil. A China é um dos países mais afetados, pagando uma taxa total de 54%. A tarifa se soma às taxas existentes, mas alguns produtos estão isentos, como petróleo, gás, cobre, ouro, prata, platina, paládio, madeira de construção, semicondutores, produtos farmacêuticos e minerais não encontrados em solo americano. Materiais como alumínio, aço e automóveis não sofrem imposição das taxas, pois já estão sujeitos a uma sobretaxa de 25%.
Trump diz que os movimentos são para incentivá-los a combater a migração ilegal e o tráfico de fentanilo (poderoso opioide sintético semelhante à morfina, mas 50 a 100 vezes mais potente). Denominada como guerra comercial, declarada pelo republicano, ela se intensificará em 9 de abril com a entrada em vigor de impostos mais altos para outros países, incluindo aqueles que exportam mais do que importam.
Haverá um aumento de 54% no total para a China (somando várias tarifas), 20% para a União Europeia (UE), 46% para o Vietnã, 24% para o Japão, 15% para a Venezuela e 18% para a Nicarágua. As Ilhas Malvinas enfrentarão uma taxa de 41%. Argentina e Reino Unido reivindicam a soberania sobre esse arquipélago, chamado Falklands pelos britânicos.
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