Quase 24 anos depois do atentado das Torres Gêmeas, ocorrido em 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, três vítimas foram identificadas. Assim, subiu para 1.653 o número de pessoas que foram reconhecidas na tragédia. Entretanto, ainda há mais de mil pessoas sem identificação, visto que 2.753 foram mortas.
As três vítimas identificadas no atentado foram identificadas como sendo Ryan Fitzgerald, Barbara Keating e uma mulher adulta que não teve o nome divulgado. O reconhecimento dos três ocorreu através de avanços científicos que puderam melhorar a análise do DNA das vítimas coletadas no local do atentado.
A descoberta foi anunciada na quinta-feira (7), pelo prefeito de Nova Iorque, Eric Adams, e pelo médico-legista Jason Graham. Segundo eles, a identificação aconteceu graças à investigação feita pelo Gabinete do Médico Legista Chefe (OCME na sigla em inglês). Segundo eles, a identificação só ocorreu pelo contato com os familiares e que doaram amostras de DNA para serem analisadas e comparadas.
A dor de perder um ente querido nos ataques terroristas de 11 de setembro ecoa ao longo das décadas, mas com essas três novas identificações, damos um passo à frente para confortar os familiares que ainda sofrem com a perda daquele dia”, disse o prefeito.
A última identificação de vítimas do atentado ocorreu em 2024. Para Graham, os novos avanços dão esperança de que todos os entes queridos das vítimas encerrem a sua busca e posssam se despedir. “Cada nova identificação atesta a promessa da ciência e o constante contato com as famílias, apesar do passar do tempo. Continuamos este trabalho como nossa forma de homenagear os perdidos”.
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