O governador Cláudio Castro faz campanha há pelo menos seis meses junto ao governo de Donald Trump para que os Estados Unidos classifiquem o Comando Vermelho como organização narcoterrorista e apliquem às facções criminosas as sanções previstas para esse tipo de grupo.
O governo Lula é contra essa classificação. Segundo informações do O Globo, ele teme que isso permita sanções contra empresas, bancos ou até contra o Brasil, como acontece com o Irã, se os EUA acharem que o país não está combatendo o crime organizado.
A mudança também poderia justificar ações mais invasivas dos EUA no território brasileiro, sob o pretexto de combater o narcoterrorismo, como ocorre na Venezuela.
Castro e outros governadores de direita querem insistir no pedido. Eles tentam aprovar uma emenda no projeto de lei antifacção que o Palácio do Planalto envia ao Congresso.
No início de 2025, o governo do Rio entregou à embaixada dos EUA no Brasil um relatório com informações da proposta.
No documento chamado “Análise Estratégica: Inclusão do Comando Vermelho nas listas de avaliações e designações dos EUA”, a gestão Castro diz que “a crescente sofisticação, transnacionalidade e brutalidade do Comando Vermelho coloca esta organização dentro dos critérios estabelecidos pelas autoridades dos EUA para sanções econômicas, designações terroristas e bloqueios de ativos”, conforme exigido pelo marco legal do país.
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