O lastimável estado do gramado do Mané Garrincha, no jogo Flamengo e Coritiba, em Brasília, e o público minguado no clássico Botafogo e Fluminense, na Arena Pernambuco, começam a confirmar o colossal desperdício de dinheiro público em estádios erguidos ou reformados para a Copa de 2014 e cuja utilização posterior é, para dizer o mínimo, pra lá de problemática.
O sofisma de que os bilhões liberados através do BNDES foram apenas empréstimos, que posteriormente serão pagos só engana os tolos. Os clubes e as federações de futebol não honram nem os impostos obrigatórios básicos… E o Ministro do Esporte defende o calote no futebol, travestido de anistia dos débitos públicos!
Isso sem falar em alguns casos, como o Maracanã e o próprio Manezão, que estão sendo repassados à iniciativa privada por “dois tostões de mel coado”. Alguém duvida que as empresas que assumirem tais praças de esporte abusarão de aluguéis para megashows, na tentativa de torná-las lucrativas? Basta ver o estado deplorável em que já se encontra a grama do estádio de Brasília. Desolador… [Trecho de Renato Maurício, de O Globo]
Blog: O Povo com a Notícia
Fonte: Blog Jornal Folha do São Francisco
