Avalia-se em setores de cúpula do PSB que o governador Eduardo Campos, “mais do que nunca”, está candidato a presidente da República nas eleições do próximo ano. Se ele já estava com disposição para ser candidato, dizem os dirigentes partidários, os protestos populares exigindo mudanças no país o levarão, compulsoriamente, a reinserir-se no processo. Alianças partidárias e tempo de TV para fazer a campanha, argumentam, serão resolvidos no decorrer do processo.
Chama a atenção do PSB o rápido processo de isolamento da presidente Dilma Rousseff. Ela é sustentada no Congresso por uma coalizão de 16 partidos, porém no frigir dos ovos só conta com dois: o PT e o PCdoB. Prova disso é o plebiscito que propôs ao Congresso para fazer uma reforma política. Apenas esses dois partidos apoiam a reforma, precedida por um plebiscito, para entrar em vigor em 2014, sendo que a essa altura do processo a própria consulta popular inviabilizou-se.
Também estimula o PSB o insosso discurso de oposição do senador Aécio Neves e a falta de consistência partidária da ex-senadora Marina Silva, que por sinal nem partido tem. Por essa lógica socialista, o governador de Pernambuco não tem mais nada a fazer a partir de agora. Ele já conversou com quem tinha de conversar e se articulou com quem tinha de se articular. Cabe-lhe agora ficar em casa, esperando ser convocado por vários partidos para entrar na corrida presidencial.
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Fonte: Fogo Cruzado