Já foi do tempo em que o pai de família quando fechava um apoio a um determinado candidato tinha a família toda o acompanhando. Hoje é diferente: o pai vota em um , a esposa vota em outro, os filhos por sua vez também escolhem os seus candidatos por suas próprias convicções. Isso é bom é salutar, pois o voto é independente.
Mas na política “parti…dária” deveria ser diferente. Ou pelo menos era diferente. Filiados de uma legenda respeitavam a hierarquia, a liderança, a ideologia ou no mínimo a fidelidade partidária, o que não vem acontecendo.
Em Tabira, o ex prefeito Dinca Brandino, que é líder da oposição e do PSB vai votar em Sérgio Guerra, do PSDB. Já os vereadores do seu grupo vão acompanhar outros deputados de diferentes legendas.
Em Serra Talhada, o grupo do Deputado Sebastião Oliveira não é diferente. Os vereadores de sua base aliada já declaram apoio a Rogêrio Leão, mesmo com Sebá afirmando que o seu candidato é Augusto César, que também está sem liderança sobre o seu grupo. Dos três vereadores eleitos pelo PTB, apenas um vota nele. E olha que Augusto é o presidente do partido.
Não existe ideologia política, não existe fidelidade partidária, mas sobra conveniência política que atenda aos interesses de cada um.
Com informações: Marcos Oliveira é comentarista político do programa Hora da Notícia transmitido por Voz do Sertão, Líderdo Vale e Transertaneja/Site do Nill Júnior.
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