Com a sétima economia do mundo e figurando no bloco das nações emergentes, o Brasil é um país rico que não diminuiu a desigualdade social. O Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) 2013 mostra as contradições do país que chama a atenção do mundo pelo rápido crescimento econômico. A previsão é de que o Brasil, a China e a Índia respondam por 40% da riqueza global em 2050.
O professor de geografia do Colégio Motivo, Anderson Leineker, lembrou que a desigualdade social é consequência da má distribuição da riqueza de um país. “Isso causa contraste econômico e social na população, pois apenas uma pequena parcela detém a boa parte dos recursos econômicos, enquanto que a maioria fica com uma parcela menor dos bens”, explicou. Segundo ele, os dados do Censo 2010, realizado pelo IBGE, revela a desigualdade que ainda existe no país.
De acordo com o levantamento, quase 10% da população brasileira não sabe ler e comunidades carentes ainda convivem com a falta de esgotamento sanitário. “O candidato ao Enem precisa ter uma visão crítica e entender que o crescimento econômico nem sempre está ligado ao desenvolvimento social”, indicou.
Dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostram que só em 2032 o Brasil poderia alcançar o padrão de vida hoje desfrutado pelos ingleses, a sexta economia do mundo. “Para isso acontecer, o país precisará investir mais em saúde, educação, transporte público”, enfatizou Leineker.
De acordo com o professor, para resolver questões relacionadas ao assunto, os feras devem prestar muita atenção ao enunciado da questão. “A abordagem pode ser feita com textos, dados do Censo 2010, gráficos ou fotografias. Os candidatos devem estar atentos a todos esses recursos utilizados na questão”, aconselhou. Com informações DP.
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