O volume potencial de votos dos microcandidatos a presidente atingiu 9% na pesquisa Datafolha realizada nos dias 3, 4 e 5 de junho e publicada hoje pelo jornal “Folha de S.Paulo”.
Hoje, todos os candidatos de oposição somados têm 35%. Dilma Rousseff (PT) tem 34%. Há um empate técnico, pois a margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Ocorre que a tendência das últimas pesquisas tem sido de um estreitamento da diferença entre Dilma e seus adversários. O viés, pelo menos no momento, é de que haverá um segundo turno na disputa presidencial de 2014.
Mas é importante notar: não fossem os 6 microcandidatos que estão pontuando no Datafolha, Dilma Rousseff ainda estaria dando um passeio. Ela tem 34% contra apenas os 26% que Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) registram somados (o tucano tem 19% e o pessebista marca 7%).
O Pastor Everaldo, pré-candidato a presidente pelo PSC, chegou a 4%. Está na parte de baixo da tabela, mas já não pode ser classificado como um “nanico” clássico –no critério usado por este Blog ao longo de todas as eleições presidenciais desde 1989.
O critério é o seguinte: considera-se nanico quem teve nas urnas 2,75% ou menos dos votos válidos (mesmo percentual recebido pelo candidato Esperidião Amin, que em 1994 disputou o Planalto pelo PPR, hoje PP, e registrou 2,75%).
Ainda não está claro que a disputa presidencial de 2014 terá, de fato, os 12 pré-candidatos anunciados. Nem muito menos que os nanicos manterão sua ascensão até outubro.
Mas para Dilma Rousseff, que continua na primeira colocação, segundo o Datafolha, sempre vai interessar um número menor de candidatos. Em tese, quando alguém desiste, seus votos são redistribuídos, mais ou menos, na mesma proporção dos apoios que os outros postulantes remanescentes têm. (Blog de Fernando Rodrigues)
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