A ex-cabeleireira Adriana Ferreira Almeida teve a prisão preventiva
revogada nesta terça-feira (20) pela 2ª Vara de Rio Bonito (RJ). Ela foi
condenada a 20 anos de prisão por mandar matar o marido Renné Senna, 54,
ganhador da Mega-Sena.
O juiz Pedro Amorim Gotlib Pilderwasser, o mesmo que proferiu a sentença
de Adriana na última quinta (15), atendeu ao pedido do advogado de defesa para
que ela possa recorrer da condenação em liberdade.
Segundo o juiz, a prisão preventiva tinha sido decretada porque ela não
foi localizada em mais de um endereço durante as tentativas de intimação para o
julgamento.
A defesa apresentou novos documentos que indicariam que ela tem endereço
certo e que não há risco de fuga. "Não se verificou, naquele momento ou
agora, qualquer outro fundamento que permitisse a decretação da prisão
preventiva da ré", falou o juiz.
Com a decisão, Adriana deverá usar tornozeleiras eletrônicas e não
poderá ter contato com as testemunhas e familiares da vítima. Ela também não
poderá deixar a cidade que mora sem prévia autorização judicial e deverá se
recolher à noite.
MORTE
Senna foi morto em janeiro 2007, dois anos após ganhar o prêmio de R$ 52
milhões na Mega-Sena. A viúva teria se aliado a uma amiga e a quatro
ex-seguranças do milionário para cometer o crime.
Deficiente físico --Senna teve as duas pernas amputadas por causa da
diabetes-- o ex-lavrador foi morto com quatro tiros na cabeça em um bar em Rio
Bonito. Adriana era apontada como a mandante do assassinato.
O ex-PM Anderson Sousa e o funcionário público Ednei Gonçalves Pereira,
acusados de serem os autores dos disparos, foram condenados, em julho de 2009.
Eles cumprem pena de 18 anos de prisão pelo crime. A outra ré no processo,
amiga de Adriana, foi absolvida. (Via: Folhapress)
Blog: O Povo com a Notícia