Para aprovar a reforma da
Previdência, o presidente Michel Temer admitiu ceder na regra de transição para
ingressos no serviço público até 2003. O presidente também pode abrir mão do
limite de dois salários mínimos no caso de acúmulo de aposentadorias e
benefícios, ampliando-o para o teto da Previdência Social.
“Se decidirem que o acúmulo da pensão não será até dois salários mínimos,
como está no projeto que vai ser apresentado hoje (07), e chegarem à conclusão
de que deve ser o teto da Previdência Social, de R$ 5.645, eu penso que, por
força do diálogo, poderá eventualmente chegar a isso. De igual maneira, a
questão daqueles anteriores a 2003, uma regra de transição”, disse o
presidente, em entrevista ao Jornal da Band, exibida na noite desta terça-feira (06).
Na entrevista, Temer voltou a citar a economia de R$ 600 bilhões que o
atual texto da reforma trará em 10 anos, mas admitiu uma redução desse
número “para R$ 480 bilhões ou qualquer coisa assim”. O presidente abraça a
ideia de que uma redução na economia prevista é melhor do que economia nenhuma.
O governo já vinha sinalizando a disposição para o diálogo. Os únicos pontos
inegociáveis, de acordo com o próprio presidente e seus ministros, são o
aumento da idade mínima para aposentadoria, além da unificação do limite de
benefício, algo que o governo tem chamado de “fim dos privilégios”.
Preço da gasolina: “O que tem acontecido é isso: vem um aumento, e o sujeito aumenta. Quando
vem a redução, o sujeito tira o aumento. Daí vem um novo aumento, ele aumenta
de novo. Estamos examinando isso aqui, espero dar logo uma solução”.
Temer disse que o governo estuda uma forma de garantir que a redução
chegue até a bomba de combustível. “Estamos vendo fórmulas jurídicas de como
obrigar, quando haja redução do preço do combustível, que também isto repercuta
na bomba”. (Via: Agência Brasil)
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