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sexta-feira, 1 de março de 2019

EUA oferecem US$ 1 milhão de recompensa para encontrar filho de Bin Laden


O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira uma recompensa de US$ 1 milhão a quem der informações que levem à captura de Hamza bin Laden, filho de Osama bin Laden (mentor dos atentados de 11 de setembro de 2001), e figura em ascensão na al-Qaeda.

— Hoje anunciamos que será oferecida uma recompensa de US$ 1 milhão a quem der informações que levem à detenção do atual líder da al-Qaeda, Hamza bin Laden, declarou o secretário adjunto para Segurança Diplomática dos EUA, Michael Evanoff.

Originalmente, Saad bin Laden seria o sucessor do pai na liderança da organização terrorista, mas sua morte no Paquistão durante um ataque com drones levou à ascensão de Hamza, dez anos mais jovem. A localização do filho de Bin Laden, às vezes chamado de “príncipe herdeiro da jihad”, tem sido alvo de especulações há anos: relatos diversos dizem que estaria no Paquistão, no Afeganistão ou sob prisão domiciliar no Irã.

Hamza tem por volta de 30 anos e é filho de uma das três mulheres sobreviventes de Bin Laden, Khairiah Sabar, que vivia com o marido em um complexo em Abbottabad, perto de uma grande base militar paquistanesa, quando o terrorista foi morto durante uma operação militar americana em 2 de maio de 2011. Em 2018, Hamza se casou com a filha do egípcio Mohammed Atta, o principal sequestrador dos ataques terroristas de 11 do Setembro.

Outros especialistas indicam que Hamza estaria à frente do grupo Ansar al-Fourqan, que há meses recruta os combatentes mais aguerridos do Estado Islâmico na Síria. Declarações públicas suas, divulgadas na internet, incitavam os seguidores da al-Qaeda a realizarem atentados em Washington, Londres, Paris e Tel Aviv.

“Desde pelo menos agosto de 2015, ele tem publicado mensagens de áudio e vídeo na internet, pedindo ataques aos Estados Unidos e seus aliados ocidentais, e ameaçado com ataques aos Estados Unidos em vingança pela morte de seu pai, assassinado em maio de 2011 por soldados americanos”, escreveu a diplomacia americana em um comunicado. Com informações de O Globo.

Blog: O Povo com a Notícia