O Brasil tem, atualmente, 433
casos suspeitos de coronavírus. O
número de casos confirmados continua sendo dois, ambos em São Paulo. Todas as
regiões do País têm casos suspeitos, sendo São Paulo o estado com o maior
número de registros, com 163. Até o momento, são 162 casos descartados, sendo a
maioria diagnosticada com Influenza A e Influenza B.
No domingo (1º) eram 252 casos suspeitos. O aumento do número de suspeitos
tem relação com a mudança de metodologia do Ministério da Saúde para considerar
um paciente suspeito. Desde o fim de fevereiro, o ministério decidiu não fazer
reanálise dos casos notificados como suspeitos pelas secretarias estaduais de
saúde. Assim, a avaliação local é considerada pelo Governo Federal.
Fase
de contenção: Os estados continuam sendo capacitados pelo ministério para fazer as
notificações corretamente, mas, segundo o secretário de Vigilância em Saúde do
ministério, Wanderson de Oliveira, metade das notificações dos estados não se
encaixa na definição de casos de Covid-19. Atualmente, o Brasil se encontra na
fase de contenção da doença.
“Estamos no nível 3, na fase de contenção, onde o nosso objetivo é evitar
a dispersão [do vírus]. Obviamente, entendendo que há uma transição que se
inicia para uma fase de mitigação, onde vamos trabalhar para evitar casos
graves e óbitos”, disse Wanderson de Oliveira.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, considerou precipitada a
decisão de escolas suspenderem as aulas se não houver nenhum caso suspeito
dentro da instituição. “As escolas não se embasam em nenhum critério técnico.
Imagino que elas tenham reunião de pais e o princípio da autoridade parental
prevalece. Mas, do ponto de vista de saúde pública, se uma pessoa não chega de
um local, não tem febre, não tem coriza, não tem nenhum sinal, ela não tem
porque ser retida”. (Via: Agência Brasil)
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