Presentes incansavelmente no Quartel-General do Exército de Brasília, os bolsonaristas demonstraram, neste sábado (31), um mix de cenas de desespero, discurso de ódio e atitudes violentas, de acordo com informação publicada pelo portal Metrópoles. A origem deste fato está ligada ao discurso ‘pacífico’ do general Hamilton Mourão. Em um pronunciamento oficial transmitido em rádio e TV, o vice-presidente, atualmente presidente em execução, teceu críticas a “lideranças”.
Acima de tudo, Mourão indicou que essas personalidades tiveram influência, por meio do “silêncio” e do “protagonismo inoportuno e deletério”, na criação de clima conturbado. O depoimento durou cerca de 10 minutos.
“Lideranças que deveriam tranquilizar e unir a nação em torno de um projeto de país deixaram com que o silêncio ou protagonismo importuno e deletério criasse um clima de caos e de desagregação social e de forma irresponsável deixaram que as Forças Armadas e todos os brasileiros pagassem a conta. Para alguns por inação e para outros para fomentar um pretenso golpe. A alternância de um poder em uma democracia é saúdavel”, citou o vice-presidente.
Os conservadores que buscam um golpe militar analisaram o discurso como uma crítica destrutiva a Jair Bolsonaro (PL). De acordo com eles, o pronunciamento representou uma “desistência”. No que tange à fala, os bolsonaristas deixaram o ponto de concentração no QG e se deslocaram em grupo para casas de generais, situadas naquele território militar.
Para combater a ação temerária, a tropa de choque do Exército foi acionada. Por meio de vídeos compartilhados nas redes, manifestantes dividiram apoiadores e hostilizados de integrantes das Forças Armadas no local.
Uma gravação mostra repúdio à atuação dos militares. “Nós não somos ladrões, não!”, bradou uma mulher. Além disso, o coletivo também provoca os homens do quartel e ecoa só coro “atira”. Outro indivíduo contextualiza e relata que os militares estão fazendo “serviço de bandido”.
Anteriormente, a manifestação bolsonarista em frente ao Quartel-General protagonizou cenas de guerra. O bando ‘atentou’ contra um homem, com agressão física, ostentando pedaços de paus, bandeiras com mastros de ferro e punhos cerrados enquanto andavam pela área.
O carro de som também ajudou a plantar discursos de violência. “Se ele [Lula] tentar subir a rampa, eu mato ele! Ele e o ‘Xandão’”, acrescentou uma mulher ao microfone.
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