O número excessivo de dinheiro apreendido no primeiro turno das Eleições 2024, que seriam supostamente utilizados para compra de votos, levou instituições a intensificarem as ações voltadas para a saques de valores no segundo turno do pleito.
O reforço da fiscalização será realizado pela Polícia Federal em parceria com o Banco Central (BC) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), no dia 27 de outubro, como procedimentos de controle e segurança para prevenir e reprimir qualquer prática ilícita.
A PF destacou que saques de pessoas físicas e jurídicas em agências bancárias acima de R$ 50 mil necessitam de comunicação prévia e formal do cliente, com 72 horas de antecedência, bem como identificação de todas as características da transação do saque, como, por exemplo, a finalidade a que se destina.
E, diante disso, todas essas movimentações continuarão a ser obrigatoriamente objeto de comunicação prévia dos bancos às autoridades competentes.
Conforme relatório do Ministério da Justiça e Segurança Pública, com 1.170 (37,9%) ocorrências registradas, os casos envolvendo boca de urna lideraram o quantitativo de delitos registrados no primeiro turno das eleições, seguido de compra de votos/corrupção eleitoral (498), seguido propaganda eleitoral irregular (384), violação ou de tentativa de violação do sigilo de voto (269) e desobediência a ordens da Justiça Eleitoral (83).
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