Camila Piva, filha de uma mulher acusada de homicídio na cidade de Valença (BA), tinha apenas 14 anos quando o incidente ocorreu, e desde então decidiu estudar Direito com o propósito de defender a mãe. Ao longo dos anos, formou-se advogada e fez parte do time de defesa que auxiliou para a absolvição de sua mãe. O julgamento teve início na manhã da última terça-feira (24) e avançou até as primeiras horas do dia seguinte.
A promotora do caso chegou a pedir que Camila fosse retirada da bancada da defesa, porém o magistrado negou a solicitação, reconhecendo que a advogada está regularmente inscrita na OAB e apta a atuar.
O caso teve desfecho favorável à ré após o Júri acatar a tese da defesa de que o disparo que tirou a vida do homem não foi resultado de homicídio, mas feito por ele mesmo, acidentalmente ou um suicídio. O Júri entendeu que as circunstâncias apresentadas pela defesa lançaram dúvidas suficientes sobre a versão acusatória, levando à absolvição da ré.
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