Gusttavo Lima decidiu falar detalhadamente sobre o envolvimento do seu nome nas investigações da Operaçao Integration, em combate à lavagem de dinheiro por meio de casas de apostas online. O cantor chegou a ser alvo de um mandado de prisão, pela Justiça de Pernambuco, que foi posteriormente revogado, quando ainda estava em Miami, nos Estados Unidos.
Em entrevista ao portal Migalhas, acompanhado dos advogados, o Embaixador falou da relação com a empresa Vai de Bet, que chegou a ser apontado como um dos donos, mas garante ter prestado apenas serviço de publicidade. "Desde que começou a operação nós suspendemos o contrato de imagem com a Vai de Bet [...] O contrato foi firmado em 2022, foram dois anos, e cumprimos 100% com a empresa e a empresa com a gente".
Gusttavo afirmou que foi surpreendido com o pedido de prisão, principalmente pelo fato da Justiça não ter nem analisado a documentação apresentada por sua equipe. "A gente tem todos os contratos, notas fiscais [...] A gente enviou todo nosso material para Justiça do Pernambuco, que se quer, na primeira parte, foi analisado. Depois me surpreendo com um pedido de prisão, sendo que minha documentação, meus contratos, minhas notas fiscais, tudo que a gente tem".
O sertanejo surpreendeu ao revelar que seu advogado chegou a ajudar a polícia a encontrar a documentação que buscavam no escritório da empresa Balada Eventos. "Quando a Polícia Civil foi no nosso escritório, estávamos na Grécia, aí meu advogado ligou para o pessoal da polícia e falou: "o que vocês estão procurando está na gaveta tal, junto com tal nota fiscal, contrato, vocês podem levar tudo, o resto está digitalizado. Estamos de boa fé. Agora fazer essa nuvem toda, como se Gusttavo fosse o cuulpado de tudo isso, acho uma grande loucura".
Ele ainda frisou que os serviços prestados são os mesmos feitos por diversos influenciadores e outras empresas de comunicação. "Quantos artistas fizeram, quantas televisões, quantos times de futebol. Vai ter que mandar prender o país inteiro [...] Estou muito tranquilo porque isso é um grande achismo, uma grande teoria e estou à disposição da Justiça", frisou.
"Isso é uma grande loucura, essa teoria, esse achismo, de querer me ligar a tudo isso, como se eu fosse dono do negócio. Contratos como esses nós temos outros com diversas empresas [...] investigue, estou à disposição, quebre meu sigilo financeiro, eu não tenho nada a esconder [...] esse tipo de coisa que nunca imaginei na minha vida, lavagem de dinheiro, eu nem sei como lava dinheiro, pois minha vida toda foi fazendo a coisa certa [...] às vezes a gente fica nervoso, porque eu nunca pensei em passar por isso em minha vida, eu sempre andei certo para não passar por isso, aí ver meu nome nisso por causa de um avião que eu vendi para uma empresa investigada", desabafou.
Por fim, o artista afirmou ser a favor da regulamentação das bets no Brasil e que, em sua visão, seria uma forma de arrecadar recursos para disponibilizar melhores serviços à população. "Acho que o Governo tem que tomar uma medida protetiva contra isso, porque estamos falando sobre educação financeira. Eu sempre falei que jogo não é renda, jogo é diversão. A gente deseja realmente que haja uma regulamentação que possa proteger os meios de pagamento, a casa, os apostadores e destinar uma parte boa desses impostos para saúde, para o Brasil".
Acompanhe o Blog O Povo com a Notícia também nas redes sociais, através do Facebook e Instagram.