O policial federal Wladimir Matos Soares, que foi preso por supostamente planejar o assassinato do presidente Lula é baiano e natural de Salvador. Segundo apuração da TV Bahia, o policial chegou a trabalhar no setor de inteligência da Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) e também na Polícia Federal, em Salvador, antes de ser transferido para Brasília.
Conforme as investigações da PF que culminaram na prisão de quatro militares do Exército e do policial federal, Wladimir, que fazia a segurança do então presidente eleito Lula, utilizava a sua posição para passar informações para outros alvos da investigação.
O policial foi afastado da segurança de Lula e das atividades da equipe de transição quando foi descoberto que ele participava de acampamentos em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília. Na representação que fez ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal cita mensagem enviada por Wladimir a Sérgio Cordeiro, que era assessor especial da Presidência da República, em 13 de dezembro de 2022.
Um dia antes, apoiadores de Jair Bolsonaro tentaram invadir o edifício-sede da PF. Segundo as investigações, Wladimir contou que uma equipe do Comando de Operações Táticas da PF foi enviada para o hotel Meliá, que sediava a equipe de transição de Lula.
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