Com toda a repercussão da situação que ficou conhecida como 'Surubão do Arpoador', onde cerca de 30 homens realizaram atos sexuais explícitos após o réveillon no Rio de Janeiro, muitas pessoas comentaram nas redes sociais sobre a prática e revelaram vários pontos da cidade em que o mesmo acontece.
A informação foi divulgada pelo O Globo. O 'dogging', como é conhecida a atividade de fazer sexo em público e com desconhecidos, tem adeptos de grupos sociais, gêneros e orientações sexuais variadas, que também utilizam locais como Botafogo e Aterro do Flamengo, na Zona Sul, e a região da Reserva, na Zona Oeste.
De acordo com a publicação, os atos ainda possuem códigos. Os interessados se aproximam devagar, observando o entorno e, às vezes, conversam com quem estiver presente para entender como está a situação. Em geral, as mulheres vão de vestido ou saia. Se for dentro do carro e a luz estiver acesa, pode assistir. Se a janela estiver aberta, pode passar a mão em quem estiver fazendo sexo, desde que com o consentimento. E se a porta estiver aberta, outras pessoas podem participar.
"As pessoas têm esse tipo de fantasia sexual, de fazer sexo com espectadores, de ver o parceiro ou a parceira com outro. Tem uma colega que já desce do carro de calcinha, ela diz que adora se sentir desejada. A graça é ser visto em ambiente aberto [...] Tem gente que tem tesão em viver essa tensão e o perigo. É mais adrenalina, e isso excita. É um pouco do caráter transgressor também, de fazer algo proibido. Tem gente que faz até live durante o ato", contou um praticamente.
Os horários dos atos costumam ser alternativos e, na maioria dos casos, as práticas acontecem durante a madrugada, entre 22h e 6h, visando justamente a discrição dos participantes e também preservar o possível público. Segundo um frequentador, a prática existe no Rio de Janeiro há pelo menos 30 anos.
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