Dois escândalos envolvendo abusos sexuais por parte de líderes religiosos ficaram em evidência nesta semana, na âmbito da Justça. Um pai de santo foi condenado a 259 anos de prisão por estupro de sete meninas no Rio Grande do Sul, e um pastor foi condenado a 45 anos por abusar sexualmente das filhas gêmeas adotadas em Alagoas.
Os casos
O pai de santo de 59 anos foi condenado a 259 anos, na última segunda-feira (24), pela Justiça do Rio Grande do Sul pelo estupro de sete meninas, entre os anos de 2009 e 2024. Dentre as vítimas, estavam enteadas e uma neta, abusadas antes de completarem 14 anos, o que configurou estupro de vulnerável.
Após abusar das vítimas, o pai de santo dizia que o ato fazia parte de um “processo de purificação”. O líder religioso pedia segredo dos fatos, em alguns casos sob ameaça e agressões.
Já o pastor evangélico de 79 anos foi condenado a 45 anos de prisão por abusar sexualmente das filhas gêmeas adotadas. O caso ocorreu em maio de 2022, na zona rural de Craíbas (AL).
Uma das meninas o denunciou pelos abusos através das redes sociais, no ano passado, quando foi preso. Além dos 45 anos de prisão, ele também foi condenado a dois meses e seis dias de detenção por ameaçar as vítimas de morte.
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