O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), comentou nesta quinta-feira (3), durante evento na Bahia, sobre o cenário da direita para as eleições presidenciais de 2026. Questionado sobre a necessidade de uma candidatura única no primeiro turno, Caiado evitou cravar um nome e ressaltou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) segue como uma liderança relevante, apesar da inelegibilidade.
"A eleição vai ser dia 4 de outubro de 2026. Até lá, muita coisa acontece. Na política, a gente costuma dizer que um dia é uma eternidade. Bolsonaro é uma carta forte dentro do jogo, não se pode desconhecer a liderança dele. Assim como Lula se colocou como pré-candidato quando estava inelegível, Bolsonaro também vai se manter nessa posição", afirmou Caiado.
O governador goiano também minimizou a ideia de unificação da direita já no primeiro turno e reforçou a dinâmica do sistema eleitoral brasileiro. "Se você quer que tudo se aglutine no primeiro turno, então tem que revogar a lei eleitoral no Brasil. Ela é feita para que todos lancem candidatos no primeiro turno e, no segundo, haja a polarização entre os dois mais votados", explicou.
Atualmente, a oposição ao presidente Lula (PT) se divide entre Caiado e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como os dois principais nomes da direita para 2026. Nos bastidores, aliados de ambos tentam consolidar uma candidatura única para evitar fragmentação dos votos no primeiro turno.
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