Matéria da edição deste domingo da Folha de S. Paulo mostra que dos 79 serviços de esgotamentos do Rio São Francisco classificados pelo governo federal como prontos, 34 ou 44% do total não funcionam como deveriam. A informação foi repassada através de dados levantados pelo senador Otto Alencar (PSD), presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado e um dos principais defensores da causa.
A matéria exemplifica o sistema de tratamento de Igaporã, no sudoeste do estado, que levou dois anos para ser construído, custou R$ 10,9 milhões, tido como concluso e ainda despeja o esgoto nas águas do rio.
O jornal informa que a prefeitura se recusou a receber a obra de e os canos foram instalados “de qualquer jeito” e “entopem em vários pontos”, diz o secretário de Infraestrutura, Celso Fagundes.
Assim como essa, outras 33 obras de saneamento nas margens do São Francisco são dadas como prontas, mas não funcionam plenamente. No outro marco inicial da transposição, em Barra (BA), a nova estação de tratamento até funciona, mas as bombas que levam a água até um ponto mais alto do sistema são operadas manualmente. O prefeito Artur Silva Filho (PP) deslocou funcionários para ligar e desligar o equipamento.
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