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domingo, 27 de fevereiro de 2022

Enfrentando caos econômico, bilionários russos pedem fim de guerra na Ucrânia

Enfrentando um caos econômico que deve interferir diretamente nos negócios, dois dos mais poderosos bilionários russos pediram o fim da guerra na Ucrânia. Trata-se de Mikhail Fridman e Oleg Deripaska.

Fridman, que nasceu no oeste da Ucrânia, disse em uma carta a seus funcionários que o conflito está criando uma barreira entre os dois povos eslavos orientais da Rússia e da Ucrânia, que são irmãos há séculos.

"Nasci no oeste da Ucrânia e vivi lá até os 17 anos. Meus pais são cidadãos ucranianos e moram em Lviv, minha cidade favorita", escreveu Fridman na carta, cujos trechos foram vistos pela Reuters e divulgados pelo G1.

"Mas também passei grande parte da minha vida como cidadão da Rússia, construindo e desenvolvendo negócios. Estou profundamente ligado aos povos ucraniano e russo e vejo o conflito atual como uma tragédia para ambos", declarou.

Já Deripaska usou o Telegram para pedir que as negociações de paz comecem "o mais rápido possível". "A paz é muito importante", disse Deripaska, que é o fundador da gigante russa de alumínio Rusal, na qual ele ainda detém participação por meio de ações na controladora En+ Group. Em 21 de fevereiro, Deripaska disse que não haveria guerra, segundo o G1.

Washington impôs sanções a Deripaska e outros russos influentes por causa de seus laços com Putin após suposta interferência russa nas eleições de 2016 nos EUA, o que Moscou nega.

Caos econômico

Os oligarcas da Rússia estão enfrentando o caos econômico depois que o Ocidente impôs severas sanções à Rússia pela invasão da Ucrânia. Putin, depois de consultar seu conselho de segurança, disse que ordenou a operação militar especial para proteger as pessoas, incluindo cidadãos russos, do "genocídio" - uma acusação que o ocidente chama de propaganda infundada.

O gabinete do presidente ucraniano disse que as negociações entre Kiev e Moscou serão realizadas na fronteira bielorrussa-ucraniana.

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