Um empresário foi baleado por um policial militar e morto, no último sábado (12), em Feira de Santana, na Bahia. O momento aconteceu após um veículo em que Fernando Alves Souza Coelho estava desobedecer ordem de parada em uma blitz e fugir, dando início a uma perseguição. A ocorrência foi registrada na avenida Nóide Cerqueira.
O veículo em que o suspeito estava trafegava em alta velocidade e na contramão. A PM informou ao g1 que o carro chegou a ser interceptado. No entanto, mesmo com as sinalizações sonoras e luminosas, o condutor desobedeceu novamente à ordem de parada e avançou em direção aos agentes de segurança.
Devido à iminente ameaça, foram efetuados disparos de arma de fogo para conter o suspeito. Ele foi socorrido para um hospital próximo, mas não resistiu aos ferimentos.
Uma mulher que ocupava o banco do carona no veículo com Fernando não se feriu. Ela foi conduzida para a delegacia.
Suspeito já havia sido preso por vazar fotos íntimas de cliente
Segundo o g1, Fernando foi preso em 2018, suspeito de vazar fotos íntimas de uma cliente, mas foi liberado logo após audiência de custódia. À época, a Polícia afirmou que o homem teve acesso às imagens quando a vítima, então com 30 anos, foi à loja dele para trocar de celular.
A mulher esqueceu de apagar imagens e conversas e deixou o aparelho "completo" no estabelecimento de Fernando. O suspeito, então, entrou em contato com ela via WhatsApp, falou sobre as fotos e ameaçou divulgar o conteúdo nas redes sociais, caso não fizesse sexo com ele.
A vítima registrou um boletim de ocorrência na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Feira de Santana, e uma audiência com Fernando foi marcada. No entanto, ele não parou com as ameaças e, por isso, ela decidiu aceitar o encontro para tentar prendê-lo em uma emboscada.
Fernando foi preso em flagrante pela Polícia Militar e levado para a delegacia, onde foi autuado por violência sexual mediante ameaça.
Embora tenha sido liberado após a audiência de custódia, ele teria de manter distância da vítima e não poderia manter qualquer tipo de contato com ela. Também foi obrigado a se apresentar à Justiça quando convocado e não poderia sair da cidade sem autorização por mais de oito dias.
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