Aliados de Jair Bolsonaro avaliam que o resultado do julgamento contra o ex-presidente pela trama golpista na 1ª turma do Supremo Tribunal Federal (STF) são ''favas contadas''. Com isso, o grupo foca no pós-julgamento. As informações são do blog da jornalista Andréia Sadi, no site G1.
Interlocutores do ex-presidente consideram improvável um desfecho que não seja a condenação de pela 1ª turma da Corte no julgamento que começa nesta terça-feira (2).
Para aliados do ex-presidente, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve endurecer as sanções ao Brasil. Entre as medidas está a aplicação da Lei Magnitsky em ministros do Supremo que votaram pela condenação de Bolsonaro. Atualmente, apenas Alexandre de Moraes é alvo da legislação.
Temor por embargo ao Brasil
Aliados de Bolsonaro desejam uma extensão das sanções impostas pelos Estados Unidos aos ministros. As medidas seriam uma forma de pressionar o Congresso brasileiro a conceder anistia ao ex-presidente.
No entanto, há um temor entre os bolsonaristas de que o governo dos EUA aplique novas tarifas e até algum embargo comercial ao Brasil, como uma proibição às empresas de fazer comércio com o país.
Reuniões de Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo nos EUA
Ao longo desta semana, Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo devem se reunir com representantes do governo Trump. O julgamento do ex-presidente brasileiro será o principal assunto dessas conversas.
Ministros do STF acompanham os passos de Eduardo nos EUA. A expectativa é de que surjam novas manifestações públicas do governo Trump, mas sem qualquer impacto no julgamento.
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