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quinta-feira, 4 de julho de 2024

Vídeo: Falsa biomédica que fez procedimento em influenciadora trancou faculdade no Paraguai e diz que PMMA é "simples"

Influenciadora Ana Maria Ferreira teve infecção generalizada após aplicação de PMMA nos glúteos

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) realizou uma entrevista coletiva, nesta quinta-feira (4), em Goiânia, para detalhar as investigações em torno de uma clínica que fez um procedimento estético e resultou na morte da influenciadora digital Aline Maria Ferreira, de 33 anos. 

A Ame-se, onde a aplicação de polimetilmetacrilato (PMMA) aconteceu, foi fechada nesta quarta-feira (3) pela Vigilância Sanitária  A delegada Débora Melo, da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), disse que Grazielly da Silva Barbosa foi presa em flagrante. As informações são do portal Metrópoles.

 “Verificamos que havia fluxo de pessoas, entrando e saindo. Acionamos a Vigilância Sanitária e fizemos uma fiscalização. Comprovamos que não havia alvará sanitário definindo os tipos de atividades realizadas e nem sequer existia um responsável técnico [no local]”, detalhou a delegada.

“Descobrimos que a presa, embora comercializasse serviços como biomédica, não era [formada na área]. Ela disse que cursou até o terceiro período de medicina em uma faculdade do Paraguai, mas que trancou há três anos. Também nos contou que fez cursos livres na área de estética, mas não apresentou certificados”, acrescentou Melo.

Grazielly foi autuada por exercício ilegal da medicina, por ter realizado diversos procedimentos autorizados apenas para a classe médica; por execução de serviço de alta periculosidade – quando se faz procedimento sem autorização dos órgãos responsáveis pela fiscalização; e por crime contra a relação de consumo, pois induzia os consumidores a erro ao dizer que era biomédica e não explicava os reais riscos das intervenções que efetuava.

Ainda segundo a delegada, uma testemunha contou que estava com a influenciadora digital no momento da aplicação do PMMA. “A testemunha nos disse que a suspeita não detalhou os riscos, simplesmente disse ser um procedimento tranquilo, simples e aplicado várias vezes. Na clínica, também não havia prontuário, questionário de anamnese, pedidos de exames nem contrato de prestação de serviços. O paciente apenas entrava, fazia o procedimento e ia embora”, pontuou a delegada.

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