O advogado criminalista João Neto, preso em flagrante na noite de segunda-feira (14), acusado de agredir a companheira identificada como Andreina Bernardo dos Santos no seu apartamento no bairro de Jatiúca, em Maceió, Alagoas, teve a prisão convertida em preventiva após decisão do Tribunal de Justiça de Alagoas a que o BNews teve acesso.
A decisão, assinada pelo juiz Rodolfo Osorio Gatto Herrmann, diz em um dos trechos que "não há como atender aos pedidos da defesa técnica com relação à concessão da liberdade e/ou aplicabilidade das medidas cautelares diversas da prisão por toda a fundamentação exposta".
Diante disso, o magistrado determinou a conversão da prisão em flagrante em preventiva em desfavor de João Francisco de Assis Neto, para que seja garantida a ordem pública em face da gravidade do crime com base nos artigos 20 da Lei nº 11.340/2006, 311 e 312 do Código de Processo Penal.
Durante a operação, a polícia localizou João Neto nas proximidades do hospital onde a mulher recebeu atendimento. Ele estaria circulando de motocicleta com outra pessoa na garupa, realizando manobras nas redondezas da unidade de saúde. A partir disso, os policiais deram voz de prisão ao advogado e o conduziram à delegacia.
A defesa do jurista se manifestou por meio de nota, assinada pelos advogados Cícero Pedroza, Lucas Amorim, Vinicius Guido e Minghan Chen. No comunicado, os representantes informam que estão cientes das acusações veiculadas e que os fatos serão devidamente esclarecidos durante a audiência de custódia, marcada para esta terça-feira (15). A defesa reforça ainda que o momento atual não é apropriado para se discutir o mérito do caso.
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