Executada de forma brutal por membros da facção Comando Vermelho (CV), na madrugada desta sexta-feira (15), a traficante Eweline Passos Rodrigues, que ficou conhecida pelo vulgo de Diaba Loira, entrou para o mundo da criminalidade após uma triste situação familiar.
Natural de Santa Catarina, Eweline foi para o Rio de Janeiro em 2022, aos 25 anos. O motivo que desencadeou a mudança, entretanto, teria sido uma tentativa de feminicídio praticada pelo então ex-companheiro. Na ocasião, a jovem teve o pulmão perfurado com golpe de faca, mas conseguiu sobreviver.
Ao chegar na capital fluminense, ela entrou para o crime e se aliou ao Comando Vermelho (CV). Neste período, a Diaba Loira chegou a se envolver com tráfico de drogas interestadual e também trocou tiros com agentes da Polícia Militar (PM), mas conseguiu escapar.
Pouco depois, a traficante rompeu com a facção e migrou para o grupo rival: Terceiro Comando Puro (TCP), liderado pelo traficante William Yvens Silva, no Complexo da Serrinha, em Madureira. A mudança de lado fez ela ser jurada de morte pelo CV.
Nas redes sociais, a Diaba Loira desafiava as autoridades. Ela costumava postar fotos com armamento pesado, como fuzis e pistolas, acompanhada de legendas como "não me entrego viva, só saio no caixão". Contra a traficante, haviam três mandados de prisão em aberto, sendo que dois foram expedidos pela Justiça de Santa Catarina.
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