O escândalo de descontos ilegais feitos por entidades associativas conveniadas ao INSS foi classificado pela Polícia Federal (PF) como uma "farra". Aposentados e pensionistas foram os principais prejudicados com o esquema criminoso.
O termo "farra" é citado 18 vezes no relatório da PF sobre a investigação, aponta a CNN. O referido documento baseou a operação deflagrada na semana passada contra fraudes bilionárias envolvendo a autarquia.
Em uma das passagens, se referindo a um investigado, a PF aponta que “várias de suas empresas estão envolvidas e são utilizadas na ‘farra do INSS’’.
E também aponta que o empresário Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “careca do INSS”, como ponto fulcral da “farra do INSS”, e “lobista milionário das entidades”.
Ao todo, foram 211 mandados de busca e apreensão. Joias, carros de luxo, documentos e dispositivos eletrônicos foram apreendidos e a PF começou a analisar no dia seguinte, conforme noticiou a CNN. Após essa análise, os depoimentos dos investigados serão colhidos.
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