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quinta-feira, 29 de maio de 2025

De “tô voando alto” a “só tem bandido brabo”, relembre funks proibidões de MC Poze enquadrados em apologia ao crime

Preso na manhã desta quinta-feira (29) por apologia ao crime e suposto envolvimento com tráfico de drogas, MC Poze, de 26 anos, é um dos maiores expoentes do funk carioca e acumula polêmicas. 

Ele ficou famoso no ano de 2019, quando lançou ‘To Voando alto’. Uma parceria com DJ Gabriel do Borel, que acumula mais de 100 milhões de views no YouTube, além de ser a responsável por torná-lo o ‘Pitbull do funk’. 

Desde então, ele lançou "A cara do crime", "Me sinto abençoado", "Essência de cria" e "Diz aí qual é o plano?". Os ‘funks proibidões’ geram diversas discussões por abordarem o tráfico de drogas nas letras. Poze disse que as composições são "reflexo da vida que vivia".

“Respeita o CV, que só tem bandido brabo, só menor de guerra”, diz Poze na música "Fala que a tropa é Comando Vermelho". 

Em ‘Tropa do General’, Poze usa apelidos pejorativos para fazer referência a uma facção rival. “Os TCPu** tá peidando pro bloco dos cria. Nós odeia ADA e TCP”, diz. ADA é outra sigla de grupo criminoso. 

“Retomar o que é nosso e gritar: É o C.V!”, diz mais um verso de uma das canções do artista. 

É importante lembrar que em 2019, Poze foi preso durante show em Sorriso, no Mato Grosso, por apologia ao crime. Já em 2021, ele teve um show cancelado em Salvador depois de ameaças de integrantes de uma facção da capital baiana. 

Na época, homens armados metralharam o portão do Alto do Andú, na Avenida Paralela, onde aconteceria o evento intitulado 'Baile do Embrasa'. Nas imagens, homens exibem armas e granadas enquanto fazem pichações no portão e muro da casa de shows, protestando contra o show do rapper. "Poze na Bahia é bala".

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