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quarta-feira, 30 de julho de 2025

"Custo de apoiar Moraes será insuportável", alerta Eduardo Bolsonaro após sanção via Lei Magnitsky

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) agradeceu ao presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, pela aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Através de um comunicado à imprensa, o parlamentar afirmou que apoiadores do magistrado pagaram um preço “insuportável”.

Em nota, Eduardo Bolsonaro classificou Alexandre de Moraes como um “violador de direitos humanos”. De acordo com ele, as sanções financeiras direcionadas ao ministro são “leves” em comparação às condenações do Supremo aos envolvidos nos ataques antidemocráticos do 8 de janeiro de 2024. 

“Alexandre de Moraes é um violador de direitos humanos. A sanção imposta a ele sob a Lei Global Magnitsky de Responsabilização por Direitos Humanos é histórica. Pela primeira vez, o arquiteto da censura, da repressão política e da perseguição judicial no Brasil enfrenta consequências concretas — passa agora a integrar a lista infame de violadores de direitos humanos sancionados pelo mundo, como o ditador Nicolás Maduro”, disse o deputado.

“As sanções financeiras são duras — mas ainda leves diante do que Moraes impôs a milhares de brasileiros inocentes: o exílio, o silêncio forçado, a humilhação pública, a prisão sem julgamento, o confisco de bens, a destruição de reputações e famílias. E, no caso de Clezão, a própria morte”, acrescentou.

Para o filho “03” de Jair Bolsonaro (PL), o uso da Lei de Magnitsky contra Moraes representa “justiça” aos sentenciados, que aguardam o andamento do projeto de lei da anistia na Câmara dos Deputados para se livrar das penas que podem chegar a 17 anos em regime fechado. 

Eduardo Bolsonaro projetou ainda novas sanções dos EUA a outras autoridades brasileiras, uma vez que “própria lei prevê sanções contra qualquer pessoa que tenha ‘assistido, patrocinado ou fornecido apoio financeiro, material ou tecnológico para tais atos’”. 

“Não vamos parar até que o povo brasileiro esteja livre para se expressar, para se reunir, para votar, para apoiar quem quiser - sem medo da vingança de um tirano. Somos muito gratos e conclamamos os demais líderes do mundo livre a se juntarem aos Estados Unidos”, 

“Este não é, nem de longe, o último passo e, como bem disse o secretário Rubio, é apenas um aviso. [...] Temos a certeza de que os Estados Unidos estarão atentos às reações públicas, institucionais - ou até privadas - de cada autoridade brasileira. O custo de apoiar Alexandre de Moraes, seja por omissão, cumplicidade ou conveniência, será insuportável. Para os indivíduos e também para suas famílias. Chegou a hora da escolha: estar com Moraes, ou com o Brasil.

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