Os elementos naturais que existem em terras raras nacionais podem ser a “carta na manga” que o Brasil pode ter nas negociações do “tarifaço” sobre os produtos com os Estados Unidos.
No Brasil, existem várias reservas de minérios como nióbio e terras raras. Elas são estratégicas para as empresas dos setores de veículos elétricos, energia eólica, semicondutores e de defesa.
De acordo com informações veiculadas pelo Portal UOL, os Estados Unidos estão em busca de novos fornecedores e as reservas do Brasil estão sendo visadas pelos Estados Unidos por casa de um conjunto de elementos químicos:
- lantânio;
- cério;
- praseodímio;
- neodímio;
- promécio;
- samário;
- európio;
- gadolínio;
- térbio;
- disprósio;
- hólmio;
- érbio;
- túlio;
- itérbio;
- lutécio;
- ítrio;
- escândio
Estes elementos são bem importantes na construção de vários produtos de tecnologia avançada, por serem considerados estratégicos para o futuro. Eles são importantes para a construção de carros eletrônicos e parques de energia eólica.
Gabriel Escobar, encarregado de negócios dos EUA no Brasil, se reuniu ontem (24), com representantes do setor da mineração, empresários, alguns integrantes do governo e o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). A intenção foi recomendar um plano entre Brasil e Estados Unidos para realizar a exploração dos minerais.
Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, relatou que o “setor minerário é um que nós recebemos em reuniões. Aliás, é um outro setor que exporta para os Estados Unidos apenas 3%, mas importa em máquinas e equipamentos mais de 20%, o que mostra, de novo, enorme superávit na balança comercial do lado dos EUA”.
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