Adversários nestas eleições, a presidente Dilma Rousseff e o ex-governador Eduardo Campos (PSB-PE) encontraram-se no Recife, durante o velório do escritor paraibano Ariano Suassuna.
Dilma chegou ao Palácio do Campo das Princesas, sede do governo de Pernambuco, por volta das 14h20, acompanhada pelo governador Jaques Wagner (PT-BA) e pelo ministro Aldo Rebelo (Esporte), além de correligionários pernambucanos. Enquanto Campos estava mais recuado, ao lado do governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), Dilma ficou à frente, com o governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB).
Quando Dilma sentou-se ao lado da viúva, Zélia Suassuna, o público presente puxou a canção carnavalesca usada nas campanhas de Campos. Foi então que o presidenciável veio à frente e ficou próximo ao caixão. “E se aqui estamos cantando esta canção. Viemos defender a nossa tradição e cantar bem alto que a injustiça dói. Nós somos madeira de lei que cupim não rói”, diz o refrão da música.
Antes de ir embora, Dilma deu dois beijinhos em Campos e eles trocaram algumas palavras. A presidente partiu depois de quase meia hora, sem dar entrevistas. Do Recife, ela seguiria para o Rio de Janeiro, onde tinha compromissos ainda ontem. Campos viaja somente hoje para cumprir agenda em São Paulo.
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