A situação relatada por ambientalistas e técnicos sobre o Rio São Francisco não é animadora. Os bancos de areia e as pedras aparentes devido o baixo nível do rio pode interferir na tradicional travessia das barquinhas de Petrolina a Juazeiro, como disse em entrevista o membro do Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco (CBHSF), Israel Barreto Cardoso, presidente da Associação dos Proprietários Condutores de Barcos da Ilha do Rodeadouro.
Na ilha, as barcas maiores já estão paradas e a travessia para o ponto turístico está sendo feito com as barcas de menor porte. “Nunca vi o rio assim. Em 30 anos trabalhando com o transporte fluvial é a primeira vez que vejo o rio nessa situação. Já encostamos as barcas maiores por não conseguirem atravessar os bancos de areia. Desse jeito até mesmo a travessia Juazeiro e Petrolina está ameaçada”, disse à TV São Francisco.
Essa situação se deve ao assoreamento do Velho Chico e à ausência de chuvas, além da poluição e desmatamento das margens do rio. Outra situação é a vazão praticada atualmente, de apenas 1.100 metros cúbicos, que não é suficiente para manter o nível de navegação do rio.
No primeiro semestre, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) encabeçou uma campanha na região, inclusive através das redes sociais, em defesa do Rio, denominada “Eu viro Carranca pra defender o Velho Chico”.
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