O deputado federal José Augusto Maia (Pros-PE) alega ter recebido uma oferta de "vantagem financeira" no valor de R$ 6 milhões para que o seu partido apoiasse a candidatura do sucessor do presidenciável Eduardo Campos (PSB) no governo de Pernambuco, Paulo Henrique Câmara também do PSB.
Segundo matéria publicada nesta quarta-feira (23) no jornal Folha de S.Paulo, a oferta teria sido feita pelo presidente nacional do Pros, Eurípedes Jr., e por Eduardo da Fonte, líder da bancada do PP na Câmara dos Deputados.
Como Maia apoiava a candidatura de Armando Monteiro (PTB), acabou retirado do comando do partido. Do valor total oferecido de R$ 6 milhões, R$ 2,5 mi seriam apenas ao deputado.
O novo líder do Pros no Estado, Gilson Lima, alegou que Maia está "ressentido porque não está podendo sair candidato mais".
Prefeito de Santa Cruz do Capiberibe entre os anos de 2001 e 2008, Augusto Maia teve suas contas rejeitadas, o que teria motivado a sua retirada da liderança do Pros, segundo partidários. A decisão não é definitiva.
Campanha
A coligação de Paulo Henrique Câmara é formada por 21 partidos ao todo. Além do próprio PSB, fazem parte PMDB, PCdoB, PTC, PRP, PV, PTN, PR, PSD, PPS, PSDB, SD, PPL, DEM, PHS, PSDC, PROS, PP, PEN, PRTB e PSL. O gasto total previsto durante a campanha é de R$ 19,5 mi. No Estado, são sete candidatos ao governo ao todo. (R7)
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