O
presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, recebeu ameaças de morte
neste sábado (16), por telefone e internet. Preocupado, tratou de acionar a
polícia legislativa a fim de reforçar a segurança da Casa. Além disso, Cunha
fez chegar a informação sobre as ameaças ao governador do Rio de Janeiro,
Francisco Dornelles, para que a polícia garanta proteção total a sua família.
Procurada, a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança do Rio de
Janeiro confirmou que foi solicitada proteção policial para Eduardo Cunha e que
a Polícia Militar vai realizar a segurança. O presidente da
Câmara comanda as sessões de debates e votação do processo de impeachment da
presidente Dilma Rousseff. A discussão sobre o parecer do relator, deputado
Jovair Arantes (PTB-GO), teve início na sexta e a votação será a partir das 14h
de domingo (17). As sessões são ininterruptas e já duram mais de 34 horas. O
primeiro dia foi destinado à fala da defesa e da acusação, e discursos de
representantes de partidos políticos. Cada um dos 25 partidos teve direito a
uma hora de pronunciamento em plenário, o que fez com que essas falas durassem
32 horas. (Via: Época)
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