Enfermeira, a pré-candidata a vereadora filiou-se ao PRTB propondo democratização do acesso à saúde |
O Sertão pernambucano costuma trazer nomes fortes para concorrer a vagas nas disputas eleitorais da capital pernambucana. De olho nas eleições municipais, Priscila Ferraz, de Floresta no Sertão de Itaparica, é encarada como um bom nome entre os estreantes para concorrer a um lugar na Câmara do Recife. Vinda de uma família de tradição na política de Floresta, Priscila registrou sua filiação ao PRTB no início de abril.
Enfermeira de formação, Priscila atua há 14 anos na área e conhece de perto as demandas da saúde pública. Há três anos trabalhando como gestora de uma unidade de saúde do Recife, a policlínica Lessa de Andrade, a pré-candidata focará sua proposta em políticas públicas de acesso à saúde para crianças e jovens, famílias carentes e trangêneros, além da luta em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) e da expansão da rede de saneamento básico.
Fortemente cotada pela jovialidade e expertise, Priscila é uma aposta de cara nova na política local no momento de incertezas que a política brasileira está enfrentando. Apesar de nunca ter disputado uma eleição, nos bastidores, Priscila foi bastante procurada por partidos locais e deu seu passo inicial se filiando ao PRTB.
A pré-candidata a vereadora chamou atenção ao formular, em 2014, o projeto do primeiro Centro de Orientação ao Viajante da cidade, aproveitando a ocasião de demandas para a Copa do Mundo. Funcionando na policlínica Lessa de Andrade, no bairro da Madalena, o Centro oferece orientações de saúde e vacinas ao viajantes e a emissão do próprio Certificado Internacional de Vacinação, sem a necessidade de ir à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Caso eleita, Priscila deseja potencializar esse equipamento público e descentralizá-lo, levando-o a outros bairros do Recife. Em constante diálogo com as comunidades, a pré-candidata percebeu a necessidade de também erguer a bandeira da cultura. “Eu vejo as artes e a cultura como uma perspectiva de vida. Entendo que é preciso estimular os movimentos culturais da periferia, como os grupos de hip-hop, que têm muito envolvimento dos jovens”, defende.
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