A minissérie de três capítulos começou! O primeiro foi fraco, com
cansativos discursos, vindos de personagens pouco conhecidos, todos
ávidos por alguns poucos minutos de visibilidade nacional. Com
raras exceções, esses atores secundários repetem bordões, falam mesmices,
adaptam surradas frases de efeitos, muito mais preocupados em agradar suas
aldeias do que tratar dos interesses maiores do país. O sábado começará mais ou
menos no mesmo patamar, mas durante o dia vai esquentar, quando
personalidades do teatro político mais conhecidos, apresentarem suas
performances.
O ápice será no domingo. Um domingo histórico, não só pelo que
estará em jogo, mas, ao mesmo tempo, porque o Brasil acompanhará um evento
inédito: nossos representantes na Câmara trabalhando num dia sagrado para eles,
que, mesmo com seus super salários, parece que quanto menos trabalham, mais
ganham... A partir das duas da tarde, se abrirá o último capítulo, o derradeiro
episódio da minissérie, que terá um segundo tempo apenas quando a crise chegar
ao Senado. Só um milagre salva Dilma. Mas, na podridão da política, não existem
milagres, só tragédias. Ela, tal qual Fernando Collor, cairá sozinha, sem
ninguém ao seu lado. Nem os líderes do seu partido, o PT, que só se preocupam
com Lula, a última tábua de salvação, para que o partido não sucumba de vez,
junto com esse caótico governo que já vai tarde. . .
Lula sim, pode renascer como o Santo Milagreiro. Populista,
demagogo, malandro, ele ainda encanta as massas, mantidas cada vez mais ignorantes
e dependentes dos programas sociais eleitoreiros. E pode ainda mandar no
Brasil, caso escape das inúmeras investigações de corrupção e do juiz Sérgio
Moro. Lula é o que restou do PT. Afora ele, nada mais sobrou do partido, que
transformou nosso país, mas para muito pior...
Blog: O Povo com a Notícia
Via: Sergio Pires