O
anúncio veio após polêmicas envolvendo a justiça e até o caso internacional
entre a Apple e o FBI. Foto: Reprodução.
Após
meses seguidos de polêmica da Apple com o FBI pela defesa de criptografia dos
iPhones, o WhatsApp anúnciou hoje aos usuários a encriptação de seus dados. Em
definição simples, a criptografia permite que as mensagens ou informações
trocadas nos dispositivos móveis se tornem ilegíveis por terceiros.
O próprio
mensageiro já se envolveu em polêmicas com a justiça brasileira por não
colaborar com investigações. A informação enviada pelo WhatsApp a partir desta
terça-feira informa que as conversas são protegidas "de
ponta-a-ponta". Ou seja, nem a própria companhia tem acesso ao conteúdo
transmitido pelos usuários. A encriptação serve para todo tipo de mensagem,
tanto em imagem, texto, áudio e vídeo.
"De
agora em diante, quando você e seus contatos usarem a versão mais recente do
aplicativo, cada chamada que você faz, e cada mensagem, foto, vídeo, arquivo e
mensagem de voz que você envia, são criptografados por padrão, incluindo
conversas em grupo", explica a empresa, que já tem mais de um bilhão de
usuários ativos.
Ainda de
acordo com o WhatsApp, não é preciso ativar outras configurações ou estabelecer
conversas secretas e especiais para garantir a segurança de suas mensagens.
"A ideia é simples: quando você envia uma mensagem, a única pessoa que
pode ler é a pessoa ou grupo de chat que você enviar essa mensagem. Ninguém
pode ver. Nem os cibercriminosos. Nem hackers. Os regimes opressivos. Nem mesmo
nós. A encriptação de ponta-a-ponta ajuda a tornar a comunicação via WhatsApp
privada - como uma espécie de conversa cara-a-cara", garante.
Em
relação aos casos que envolvem a Lei, o WhatsApp fio claro em seu comunicado.
"Recentemente, tem havido muita discussão sobre os serviços cifrados e a
aplicação da lei. Embora reconheçamos o importante trabalho de aplicação da lei
em manter as pessoas seguras, nos esforçamos para enfraquecer o risco de
exposição das informações das pessoas por cibercriminosos, hackers e
Estados". (Via: Diário de PE)
Blog: O Povo com a Notícia